Psicólogos em contexto escolar e Educação Especial

A Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência lançou recentemente dados relativos ao número de alunas(os) que integra a Educação Especial e à quantificação dos apoios prestados.

Em relação ao ano letivo passado, não se verificaram alterações significativas em relação ao rácio psicólogo(a)/aluno(a) e ao número de horas que cada um(a) destes(as) trabalhadores(as) dedica em média a cada criança ou jovem.

Através destes dados, e não sendo este o objetivo da recolha estatística da DGEEC, não se obtêm contudo informações sobre quais as condições laborais das(os) psicólogas(os) em meio escolar e quais as reais necessidades deste grupo de alunas(os).

Todavia, tal como o SNP tem denunciado, é do conhecimento geral que os serviços de psicologia continuam a ser maioritariamente assegurados por trabalhadores(as) em part-time, contratados de forma precária para necessidades permanentemente temporárias e/ou sem condições dignas de trabalho, onde, por exemplo, fazer as refeições em viagem é uma realidade, as remunerações são desadequadas à experiência das(os) profissionais e as carreiras (quando existem) não são revistas há anos.

 

Por um trabalho digno, + reivindicação, + união, + SNP!