Denúncia dos problemas e contradições na contratação de Psicólogos/as Escolares em 2021/2022

    O Sindicato Nacional dos Psicólogos questiona mais uma vez o Ministério da Educação sobre a gestão da contratação de Psicólogos/as Escolares, depois de ver defraudadas as expectativas criadas pelo próprio Ministério.

Assim, após a não renovação de dezenas de contratos, por uma questão de data definida de forma algo aleatória, situação à qual as/os trabalhadoras/es, e muitas vezes as próprias direções dos agrupamentos/escolas não agrupadas, são completamente alheios, voltamos a salientar:

- não compreendemos o atraso na disponibilização de autorização da abertura de concursos;

- como é possível, depois de embandeirar o fim da precariedade laboral, a Tutela levar inúmeros/as Psicólogos/as Escolares a pedir subsídio de desemprego, algo que não acontecia há vários anos;

- a discrepância entre tipos de contratação (PNPSE, Contratos de autonomia, POCH,…) e as decisões de continuidade diferentes para cada uma das situações;

- a falta de comunicação ou comunicação deficitária que conduz à desorientação e desorganização nas informações prestadas, entre DGAE e Dgeste e entre as várias delegações regionais.

    Em suma, onde está a garantia da continuidade de contratação de TODOS/AS os/as Psicólogos/as Escolares, havendo interesse da parte da escola e do/a trabalhador/a, que não vimos cumprida?!

 

    O SNP e os/as trabalhadores/as que representa não podem admitir que se tenha retrocedido ao nível da contratação de Psicólogos/as Escolares, em vez do avanço que poderiam permitir as reivindicações que são colocadas à Tutela ao longo de vários anos: a reposição da carreira, com direito à mobilidade e remuneração digna, a criação de um concurso nacional de colocação com critérios justos, uma efetiva regulamentação que garanta a autonomia técnica e científica. Continuaremos do lado dos/as Psicólogos/as Escolares pelo direito ao trabalho com direitos e por uma Escola Pública de qualidade!

A Direção do SNP